terça-feira, 8 de novembro de 2016

O PODER E O POVO

     
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     A relação entre poder e povo oferece muito, senão tudo que precisamos para refletir sobre o que nos cerca desde sempre, afinal, aquele não existe desassociado deste. Talvez jamais se esgote a discussão sobre o poder estar com o povo, não obstante as controvérsias, até porque, não raro se percebe este sendo oprimido por aquele. 
     O mais importante é a reflexão que fazemos para entendermos como surgem o poder e seus desdobramentos. Ele não emana do nada, não tem existência concreta, não tem senso de humor, mas no campo do abstrato, ele assume a posição de entidade máxima quando se trata de fazer acontecer.
     Uma análise superficial nos desperta para a relação entre poder e força e como esta parece mais compreensível em sua origem, isso já aponta, ao menos para um entendimento: se aceitarmos que o mais “forte” tem mais força teremos de aceitar que o mais forte é o mais poderoso.
     No entanto, o poder, a força e o povo continuarão estimulando nossas discussões. Mas outro entendimento se desenha: o poder precisará de organização, ou seja, poderá tê-lo quem melhor se organizar. Caberá ao povo essa façanha sob pena de ser organizado, dominado, instrumentalizado, transformado em boi de boiada.
     Ante o que se constata nos palcos da vida, não seria demais afirmar que o povo perdeu seu atributo mais valioso, e a pequena parcela de pessoas que melhor se preparou no desafio de entender o poder, abraçou-o como uma mãe a sua cria.

     Nesse momento, no Brasil, é assustador como o povo parece anestesiado, aguardando sabe-se lá o que para levantar. Resta-nos torcer para que não lhes faltem pernas.

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