https://www.google.com.br/search?q=agarra+que+%C3%A9+honesto&rlz=1C2CHWL_pt-BRBR667BR667&biw=1024&bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj61b2p6s3MAhXBHpAKHUC6BEMQ_AUIBygC#imgrc=FcQGcudlL9HaAM%3A
Um país que “nasceu” como
o Brasil nasceu, onde a corrupção “sempre” foi regra, a ponto de ser aceita
pelo senso comum como algo normal, e o descaso aos direitos essenciais da
sociedade (saúde, educação, trabalho e segurança), que não “constrange ninguém”,
não parecer nada tão grave, aponta para um futuro desanimador. Observa-se, que
em tempo ainda não remoto, a banalização já regrava a política, entretanto, a
violência física, e por que não política, praticada contra o cidadão e
instituições, não se assemelhava à que vivemos atualmente. Ela não foi apenas
banalizada, se tornou produto da globalização; não tem a rejeição real que
deveria ter, apenas faz parte de nossas lamentações demagógicas.
Os
efeitos maléficos gerados pela corrupção, responsáveis por males inimagináveis,
alcançam a sociedade em todas suas necessidades e dimensões, vitimando,
impiedosamente, parcela significativa dos brasileiros. Pode-se elencar um rol
de situações que atrofiam o desenvolvimento de um país por sua prática política
contidas na precarização dos sistemas educacional, sanitário, ético, entre
outros. Sem a formação adequada, o cidadão não terá as condições necessárias
para assumir com segurança os postos de trabalho país afora, provocando
prejuízos de toda ordem aos cidadãos e ao país. Por consequência,
desacreditando a nação perante a comunidade internacional, reduzindo suas
possibilidades de negócios ou impondo-lhe situações pouco transparentes, o que
pode favorecer a sobrevida de políticas de caráter discutível e/ou vícios
condenáveis.
As
políticas, como produtos da sociedade, são as responsáveis por toda a corrupção
e seus males, não poupando ninguém. Ou seja, a corrupção não é produto nem
exclusividade de político, mas de pessoas. A cultura brasileira é fruto disso,
isso é sua prática, ela é isso, independente do tamanho ou alcance de sua
“mão”. Boa parte dos pais “entretêm” seus filhos de modo a dispersá-los, não
necessariamente a educá-los, ensinando-lhes, desde logo, um desvio útil; o
cidadão não vê nada demais em furar a fila, em estacionar em lugar privativo,
em viver de forma irregular, tudo isso aos olhos daqueles que lhes seguirão,
garantindo-lhes uma herança condenável, mas justificada quando a seu favor.
O
Brasil foi conduzido a uma posição lastimável, vergonhosa, inaceitável. Por
onde se tenta escapar à tamanha desordem, enfrenta-se a violência generalizada,
o descaso político-administrativo desenhado em todas as direções,
metamorfoseando-se, ameaçadoramente, sobre todos. Uma pessoa perder a vida, onde
quer que seja e da forma que for, tornou-se fato comum, no máximo, lamentável,
mas já não assusta nem desperta indignação reagente. Ou seja, a política
brasileira parece ter apenas um foco, promover e ampliar o político e seu
patrimônio e, não raro, com a condescendência do eleitorado.
O PAÍS DO JEITINHO É
PRODUTO NOSSO, ATÉ NOS ENVERGONHARMOS DELE.