https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=637&tbm=isch&sa=1&ei=kgJuWv2cLsKIwgS9mIKQBA&q=EGO%C3%8DSMO&oq=EGO%C3%8DSMO&gs_l=psy-ab.3..0l10.20982.26008.0.27487.15.11.0.2.2.0.286.1420.0j7j1.9.0....0...1c.1.64.psy-ab..4.10.1434.0..0i13k1j0i13i30k1j0i67k1.144.SCvnlPUzf4g#imgrc=DhNhZWoiYDFkZM:
Andando pela casa,
refletindo minha posição ante o colega que me desafiava a uma resposta razoável
à minha intransigência com os governantes, com os sindicatos, com as igrejas,
com todos os grupos que se apresentavam em nome de quem quer que fosse,
percebi, em silêncio, minha limitação confidencial.
Eu não queria ter nenhum
gasto, especialmente, compulsório, ou seja, com governo, sindicato, igreja,
associação, etc. Mas foi aí que percebi que não me constrangia “sugar o sangue”
daqueles colegas que entendiam e defendiam tais gastos, uma vez que a luta
deles trazia para mim o mesmo benefício que para eles.
Por exemplo, o gasto com
a filiação ao sindicato, eu poderia ou não aceitar, salvo o compulsório. Isto
é, ao que eu não podia escapar..., se pudesse sonegaria, mas aos "opcionais",
eu não os "engolia". Então, comecei a me questionar: eu não me filio
ao sindicato, para não contribuir, pois não tenho “nada” em troca. E quanto às
demais contribuições compulsórias, o que me dão em troca, me perguntei. Foi aí que
descobri que não é o retorno que me impede de contribuir, mas meu direito e
poder de dizer não.
Afinal, não há retorno convincente,
desse ou daquele imposto, ao contrário, mas como não tenho poderes de lhes
dizer não, sucumbo a eles e, aos pouco, me ajusto, mas a quem posso dizer não,
independente de qualquer posição ou ideologia, eu digo. Ou seja, como o Estado
se impõe ao cidadão, “arbitrariamente”, a este restam dois caminhos: andar na
linha ou sonegar. Ao contrário do caso sindical.
Conclui que poderia ser
um desastre se detivesse tanto poder e continuasse alienado perante "as
forças" que me cercam. É preciso pensar mais sobre o que posso decidir e
sobre minhas decisões.