sexta-feira, 28 de outubro de 2016
O PODER DA FORÇA
Como
partes de um Estado que se impõe como guardião da sociedade, capaz de cobrar
desta e a seu modo, tudo que entende necessário para seu sustento, assistimos
sua impotência e incompetência sempre que pune o cidadão por não educá-lo.
Naturalmente
que na distribuição e organização da tarefa de cada membro da sociedade, não se
poderia prescindir da “ordem”, daí a necessidade da lei, e como a maior de
todas, a Constituição Federal.
Entretanto,
percebe-se que a lei continua refém dos interesses da sociedade, e esta incapaz
de produzir o consenso, mas nem tanto de desobedecer à própria Constituição,
daí o gigantismo da “força”.
As
forças de uma sociedade se estabelecem dentro de uma conformidade “natural”,
mas o jugo da lei não se aplica igualmente entre os legislados, o que produz a
desordem, que ao clamar por outras forças provoca a injustiça, onde se perde a
sociedade.
A
necessidade de o Estado gerir sua existência o transformou em “patrão”,
assemelhando-se a outros não “estatais”, enquanto a lei estabelece direitos e deveres para patrões e empregados, assistindo, no entanto, a “força” centrada no empregador. Dentre
os direitos do trabalhador está o de protestar contra os abusos do patrão, o
conhecido direito de greve.
Há
um direito constitucional de reposição inflacionária garantido a todo
trabalhador que, vez por outra, o Estado/patrão ignora, eis aí uma situação em
que o empregador não teria responsabilidade alguma por uma possível greve, o
que desautorizaria qualquer corte de ponto do trabalhador.
A
lei (um judiciário) antiética é uma ameaça à decência, é um descalabro, é uma
derrocada, é o cúmulo a pretensão.
terça-feira, 18 de outubro de 2016
IGUAIS E DIFERENTES
httpswww.google.com.brsearchq=igual+e+diferente&biw=1242&bih=580&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjt9Z_mwuXPAhUGl5AKHfDjB7oQ_AUIBigB#tbm=isch&q=multid%C3%A3o&imgrc=KB9DqSgFCP9KTM%3A
é
assim que somos:
frágeis
amantes,
odiosos
ferrenhos,
indecisos,
“todos”,
senhores
causídicos, circunstanciais,
e
entre crentes e tementes, convenientes;
doutores…
do que?
“sábios
aprendizes” do querer,
estúpidos
sábios do poder,
inimigos
irmãos,
pobres
deuses
em
altares de areia,
convictos
de alguém falou,
de
olhares perdidos
e
pobres palavras,
pegadas
dispersas
à
revelia de quem…
sábado, 8 de outubro de 2016
RÉU CONFESSO
httpswww.google.com.brsearchq=r%C3%A9u&biw=1242&bih=580&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj-1aicjczPAhXFkpAKHfnmD2oQ_AUIBygC#tbm=isch&q=o+arrependido&imgrc=eOpMfAah6KTbkM%3A
eu confesso
toda minha culpa,
confesso
todos os crimes que pensei:
eu criei o
reino de minha vaidade
onde
consciente e inconscientemente sentenciei,
minhas pobres
palavras com que pequei,
aqui as
confesso:
contra tantos
em tom de
justiça proferi
e vingando
mágoas do m
im de justi pequei
sentenciei
blasfemei,
quantas vezes
senti o meu próprio veneno
destilado em
palavras que não vigiei,
mas o que
mais me fez vítima
foram os
pecados que pratiquei:
eu vi o mundo
e o desejei,
eu tramei
para ser o primeiro;
não respeitei
o inimigo de minhas vitórias
que,
vaidosamente, criei,
eu só pensei
em mim
e por meus
pecados
não peço
perdão,
mas quando
achar que não pequei
que eu sirva
de degraus para aqueles
em quem sequer tropecei.
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