O
termo cidadã como qualificador, nesse caso, dá política, corresponderá,
naturalmente, à política praticada pelo/a cidadão/ã, política essa que
impactará mais do que, comumente, se imagina, no conjunto da sociedade.
Esse
tema despertou minha atenção em um momento bem particular. Retornando do
interior para a capital, parei em um restaurante para tomar um menor
(cafezinho) e fui ao banheiro. Ao observar o estado daquele mictório entupido,
papel de bala dentro de outro, sujeira generalizada, exemplo de descaso total,
não pude me furtar à crítica olhando no espelho, pois precisava não esquecer de
que faço parte dessa sociedade.
É
que de imediato questionei meus botões: isso é coisa do cidadão, normalmente,
ignorante, indiferente e, não raro, desonesto, pois ele se dá esse
"direito", e, certamente, sem se tocar para os prejuízos advindos de
sua ação. E além de tantas atitudes irresponsáveis para com o outro e para com
nós mesmos, ainda permitimos o papel de críticos.
Essa
sociedade caótica, doente, cheia de mazelas representa o cuidado que temos com
o mundo que nos cerca e do qual não podemos abrir mão. Não parece razoável
tamanha estupidez desfilando na mesma passarela em que nossa arrogância passeia
de nariz em pé.
O
QUE É ISSO?