https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=638&tbm=isch&sa=1&q=inquisi%C3%A7%C3%A3o+julgamento&oq=inquisi%C3%A7%C3%A3o&gs_l=psy-ab.1.1.0l4.106196.108608.0.111531.10.10.0.0.0.0.177.1473.0j9.9.0....0...1.1.64.psy-ab..1.9.1471...0i67k1.SzKiVnGXXmM#imgrc=jHf7h1ywIjQIdM:
Política parece o hipersupermegacoringa,
pois opera em todas as atividades humanas, da mais humilde cozinha ao mais
pomposo e selvagem palácio, a política é a ferramenta mais utilizada na
transformação das pessoas, quer para santos, quer para demônios. E aliada a
esse poderoso instrumento está outro, não menos poderoso, a fé, o que em nossas
mãos tem feito Deus chorar.
Ao longo da história da
humanidade, essa dupla tem sido usada de forma impiedosa, pelas pessoas contra
as pessoas, independente de tudo e em nome de tudo. Governantes desumanos, religiosos
inquisidores, capitalistas selvagens, nessa ordem, praticamente, invariável,
esses têm sido os protagonistas em eterna sucessão nesse teatro que não tem
fim. Essa engrenagem não apenas mantém a “ordem” sobre tudo, mas controla com
mão de ferro qualquer projeto venturoso que ouse sonhar à sua revelia, em
oposição ou concorrência. Nesse campo, de humanos, não conservamos mais que nosso
espectro físico, já avançamos como monstros irreconhecíveis.
Os poderes,
politicamente profissionalizados, como o executivo e o legislativo, infeliz e
irremediavelmente, aliados ao judiciário e, não raro, às correntes religiosas, não
demonstram qualquer embaraço com suas políticas
de extorsão, especialmente, a tributária. Todos esses atores, independente
de sua camuflagem, extorquem o país amparados na convicção que os protege: primeiro,
a fé beneditina na “santa” impunidade; segundo, a confiança “cega” num eleitor “alienado”
à sua sanha irremediável. E se a sociedade não mobiliza forças para se opor a
esses ladravazes, “forças” como a do judiciário, do ministério público, das
igrejas, da imprensa e etc., via de regra, assistem de camarote esse desfile tragicômico,
sem falar na aliança obediente e conveniente que, vez por outra, se organiza.
A organização das forças
políticas, nacionalmente divididas em bancadas
(agronegócio, igreja, entre outras), em suas guerras político partidárias, não mostram
o país como prioridade, embora em seus discursos, garantam que sim. O discurso
pelo país não passa de pano de fundo para esses mercenários. A mensagem que
eles deixam é a de que por seus interesses, mesmo os mais abjetos, eles ignoram
tudo: de Deus ao Diabo. Os últimos acontecimentos políticos no Brasil, talvez
não digam tudo, mas bastante, restando aos brasileiros o desafio de fazer essa
faxina.
REBELE-SE, E O NOVO SURGIRÁ.