domingo, 28 de fevereiro de 2016

A CASA DO VELHO JOÃO

          
https://www.google.com.br/search?q=lobo+em+pele+de+carneiro&rlz=1C2CHWL_pt-BRBR667BR667&biw=1024&bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiy6bi7683MAhXGHJAKHTqrB5oQ_AUIBigB#imgrc=VF20UhfZctiEDM%3A

     A casa de João era uma casa pobre, mas feliz. Certo dia apareceu um estranho que invadiu a casa de João e por 30 (trinta) anos esse estranho explorou e ganhou muito dinheiro com a casa de João, enquanto o pobre João e sua família viviam em sua própria casa sofrendo todo tipo de humilhação e sem nenhum direito.
          Um dia, já velho e cansado, pensando em sua família, João resolveu pedir ajuda. Foi assim que João conseguiu pedir ajuda ao jovem Pedro, e este jovem, forte, valente e rico, movido pelas forças da juventude, deixou sua terra e decidiu ajudar ao velho João a expulsar o estranho e reconquistar sua casa.
          O jovem Pedro prometeu ao velho João que sua casa seria reconquistada e ele, o jovem Pedro, devolveria sua casa assim que percebesse que não tinha mais perigo de outros estranhos tomarem sua casa outra vez.
          O jovem Pedro expulsou o estranho da casa do velho João, o que deixou o velho e sua família muito felizes e agradecidos pela coragem e generosidade do jovem Pedro.
          Alguns anos se passaram, e o jovem Pedro continuava amado na casa do velho João.
          Certo dia, o velho João e seus familiares foram falar com o jovem Pedro para lhes agradecer mais uma vez e também lhes dizer que ele, o jovem Pedro, se sentisse livre para retornar à sua terra quando quisesse, pois eles, o velho João e sua família, já se encontravam seguros e capazes de receberem sua casa de volta e administrarem seu futuro.
          Para surpresa do velho João e de seus filhos, aconteceu o que eles nunca imaginaram, o jovem Pedro resolveu se apossar de sua casa, da casa do velho João, deixando o velho magoado e muito triste.
          O velho João reconhecia a importância do jovem Pedro, da mesma forma que acreditara que ele lhe devolveria sua casa. Foi grande a dor do velho João ao ouvir do jovem Pedro, quem um dia tanto lhe ajudou: - velho João, você pode continuar vivendo nessa casa, mas de hoje em diante, eu sou o novo dono dela, você não manda mais aqui.
          A tristeza do velho João foi ainda maior quando ele descobriu que alguns de seus filhos concordavam com o jovem Pedro.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

PARTIDOS, POLÍTICAS E POLÍTICOS


       https://www.google.com.br/search?q=diretas+j%C3%A1&rlz=1C2CHWL_pt-BRBR667BR667&biw=1024&bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa=X&sqi=2&ved=0ahUKEwjq_5Lk683MAhWIFZAKHeoUCn8Q_AUIBigB#imgrc=blgPKHvfeNBjfM%3A
          
     A política partidária ainda representa o instrumento mais importante para a luta político-social de uma sociedade ante seus desafios. E, talvez ainda possamos dizer que é lamentável não podermos fazer essa política sem vínculo específico com um partido político, ou seja, sem filiação partidária. Outro ponto importante a se considerar, é que ainda temos uma parcela pequena da sociedade disposta a fazer política, especialmente a partidária, mas isso ainda não é o pior, pois dentre as pessoas que a fazem, parcela significativa desse contingente, invariavelmente, vem adotando a política do “capital, da corrupção, da degradação moral etc.,” em detrimento do social. O pluripartidarismo parece mais um ponto que merece discussão.
https://www.google.com.br/search?q=queda+do+muro+de+berlim&rlz=1C2CHWL_pt-BRBR667BR667&biw=1024&bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa=X&sqi=2&ved=0ahUKEwiZ4oD3683MAhUBGpAKHT9ODPoQ_AUICCgD#tbm=isch&q=queda+do+muro+de+berlim+1989&imgrc=moCL-rh5_-tX6M%3A

O grande número de partidos políticos, por mais que possa parecer ou ser exemplo de democracia, não passa ileso à interpretação comum, ante sua prática, de “prostituição política”, afinal, não raro apresenta-se como expediente da política menor (partidos de aluguel, entre outras “denominações”), sem qualquer vínculo ideológico, isto é, partidos e política a serviço de interesses de “grupos”. Exemplo maior do descaso dessa política, está nos programas relacionados especial e especificamente à educação (formação cidadã), instrumento único, capaz de “formar” uma sociedade menos vulnerável a posturas antiéticas e políticas neoliberais.

https://www.google.com.br/search?q=ditadura&rlz=1C1CHWL_pt-BRBR667BR667&espv=2&biw=1024&bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj_rPCv7s3MAhVEfZAKHTX6CYsQ_AUIBygC#imgrc=nA4qv49BeAVA9M%3A

Uma pessoa, em sã consciência, não pode aceitar a política vigente, muito menos em sua inteireza, tampouco se omitir de participar com o melhor de si para que ela possa sofrer as mudanças reclamadas. Sabe-se que podem parecer fantasiosos, mesmo os melhores pensamentos que se opõem ao “status quo” político, o que não pode justificar, quer nosso desencanto, quer nossa omissão, como motivo para nos negar como atores participativos, portanto, corresponsáveis pela construção da sociedade que compomos.
https://www.google.com.br/search?q=democracia&rlz=1C1CHWL_pt-BRBR667BR667&espv=2&biw=1024&bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjt4JOD8s3MAhUGhJAKHdCgAr0Q_AUIBigB#tbm=isch&q=n%C3%A3o+ao+racismo&imgrc=kCblJq0bSrqToM%3A

Ante tudo isso, constata-se que pessoas, normal e organicamente, se organizam por interesses pouco confessáveis, manipulando tudo e todos, que necessário, para seus intentos. Entretanto, a quem não interessa essa “politicagem”, cabe acreditar que a história é testemunha de que situações que pareciam imutáveis, noutros tempos, não resistiram à determinação dos que acreditavam na mudança. ACREDITAR É UM MANDAMENTO.