httpswww.google.com.brsearchq=aliena%C3%A7%C3%A3o&rlz=1C2CHWL_pt-BRBR667BR667&biw=1024&bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa=X&sqi=2&ved=0ahUKEwiF_cedgYPNAhWLC5AKHTV6DqAQ_AUIBigB#imgrc=FOvDY0PU7NJ5jM%3A
A alienação tem níveis, e, individual ou coletivamente, vamos nos encaixando naquele que nos cabe. Naturalmente que não admitimos ser alienados, mas se conseguirmos nos ver de fora, perceberemos o quanto nos identificamos com o perfil de quem escapou à verdadeira “neutralidade”. Os seguimentos alienantes são os mais diversos, mas isso só acontece, porque as pessoas aceitam, sem maiores dificuldades, os dois papéis, ora de sujeito, ora de objeto. A alienação é tão perversamente eficiente, que faz o indivíduo sentir-se “compensado” no processo, independente do papel assumido.
A alienação tem níveis, e, individual ou coletivamente, vamos nos encaixando naquele que nos cabe. Naturalmente que não admitimos ser alienados, mas se conseguirmos nos ver de fora, perceberemos o quanto nos identificamos com o perfil de quem escapou à verdadeira “neutralidade”. Os seguimentos alienantes são os mais diversos, mas isso só acontece, porque as pessoas aceitam, sem maiores dificuldades, os dois papéis, ora de sujeito, ora de objeto. A alienação é tão perversamente eficiente, que faz o indivíduo sentir-se “compensado” no processo, independente do papel assumido.
As paixões, ou falta delas, conduzem ou abandonam as pessoas,
respondendo pelo que elas são e pelo espaço que elas ocupam na sociedade. Não
parece fácil imaginar alguém despido de sentimentos e/ou práticas alienantes,
visto que, não é menos embaraçoso pensar alguém sem “preferências”, sem
“amores”, sem “desejos” etc. Não falta quem defenda como importante
que se cultive ideologias, posições políticas, crenças religiosas, convicções sobre
isso e sobre aquilo. E, quase que naturalmente, vamos assumindo nossas
posições na vida, tão “armados” com nossas “verdades” que, normalmente, não
percebemos o quanto estamos sendo afastados, separados dos entes que nos são
caros e amados.
A alienação funciona de tal forma, que não parece descabido se
imaginar uma imposição tão desumanamente hierarquizada que não sobra
possibilidades para exceções. Tudo, ou quase tudo, parece obedecer a essa força
impositora que a todos cerca e condena. Mesmo pessoas aplaudidas por sua
generosidade não escapam ilesas à análise das que “pensam” diferente. Ela
parece esconder-se, não em tudo ou qualquer canto, mas no que nos
alimenta, no convívio ou enfrentamento de nossos "problemas".
As “diferenças” entre nós, em sua grande maioria, têm sido campo
fértil, onde a prática da alienação não escolhe o lado para se manifestar nem
tampouco o status quo de seus “instrumentos”. É comum se perceber figuras mais
que pretensamente letradas e instruídas tão alienadas quanto alienantes, uma
vez tão aferradas às suas convicções, que assusta. Ao observarmos a imprensa,
especialmente, a massificadora, não raramente percebemos sua condução
“profissional” numa direção mais que discutível. E aí cabe perguntar-se: quem,
ou o que, motiva ou estimula o formador de opinião? Que força se impõe a ele
sobre o outro, e por quais motivações?