quinta-feira, 24 de dezembro de 2020
quarta-feira, 9 de dezembro de 2020
A POLÍTICA DA GUERRA
A guerra, via de regra, é um projeto maligno e criminoso de alguém com sede de vingança e ou de poder que não mede esforços para atingir seu objetivo. Uma mente macabra não se intimida, até porque, antes ela é doente, incapaz de ser humana em sua totalidade, enxergando apenas o caos e a dor, com o que se apraz. Falsa sensação de eternidade leva pessoas a desprezar pessoas por aquilo que se pensa ter acrescido em patrimônio, relegando seu semelhante a total desprezo, definitivamente.
sábado, 28 de novembro de 2020
A POLÍTICA DA COR
A cor poderia ser apenas um ton, mas lhe deram muito mais que isso, lhe deram força, formas, voz, vida; e se alguém defender que também lhe deram morte não será uma discussão simples e vazia. A cor realmente poderia ser apenas um encanto aos olhos em sua infinita variedade e, mesmo sem deixar de ser, ganhou conotações conceitualmente diversas para os mais variados propósitos.
O advento da escravidão africana produziu uma relação de caráter desprezível de pessoas brancas para com pessoas negras, racialmente, falando, pois se não bastasse a barbárie praticada em todo o processo que desembocava na chegada dos negros aprisionados ao Brasil, suas vidas, dali pra frente, deixavam de lhes pertencer. E pelos séculos que essa realidade perdurou, a cor da pele dessas pessoas reduzidas a uma nova espécie, assumiria a marca indelével da parede invisível que separaria essas pessoas, em nome do que todos os tipos de crimes seriam permitidos contra elas, como se humanos não fossem.
Hoje muitos anos após o fim daquele processo bárbaro, praticado por quem se auto intitulava pessoas do bem, cristãos, inclusive, ainda sobra quem se mantenha com os mesmos sentimentos em relação a esse crime contra a humanidade. Esta realidade também é fruto da forma abjeta como o país pôs fim àquele processo criminoso, o que não justifica o comportamento de quem, estupidamente, insiste em se atribuir qualquer superioridade. Mas a história mostra que a cor do escravizado africano ganhou um caráter particular da aversão "branca", até porque, outras escravidões mundo afora, não africanas, não apontam para sequelas semelhantes como uma mácula tão desafiadora.
O Brasil, como outros países também, todos abençoados pela Santa Igreja, indisfarçavelmente, instituiu a política mais cruel que a mente humana pode imaginar, contra o negro escravizado. Mas como se isso fosse pouco, esse crime contra a humanidade seria irreparável em sua inimaginável longevidade, até porque, mesmo com o fim desse processo ignominioso, muitos de seus autores e seus descendentes parecem continuamente convictos de que, não apenas não fizeram nada de errado, como inclinados a retomarem o curso da escravidão se a situação se lhes apresentasse oportuna.
Uma olhada para trás, tão para trás que milhares de pessoas já não enxergam, ou se libertaram, nos separa da ESCRAVIDÃO abjeta, mas nos alerta para o que subsiste dela dentro de nós, de nós não apenas escondidos em pele branca, pois a política de negação à cor foi tão forte e implacável, que não raro se percebe negros negando-se à sua origem. A escravidão matou muito mais que pessoas, ela instituiu uma condenação atemporal, com força de irreparável, aos seus descendentes, isso porque o branco escravocrata nunca deixou de o ser.
A ESCRAVIDÃO não foi um crime qualquer, ela foi um “CRIME CONTRA DEUS”, mas para a pessoa que não tem pudor em maltratar, humilhar, ferir e matar outra pessoa sem que esta sequer lhe provoque a fúria irracional na qual ouse se amparar, essa pessoa não tem Deus senão como uma palavra ou instrumento para uso oportuno. A verdade é que o fim da escravidão, de pronto, só libertou o negro do pelourinho, pois não libertou seus carrascos senhores do ressentimento de desumanidade por eles construído como a parede invisível que os cercava e separava, dolorosamente, quiçá, por muitas vidas.
quarta-feira, 18 de novembro de 2020
domingo, 8 de novembro de 2020
sexta-feira, 30 de outubro de 2020
domingo, 18 de outubro de 2020
A POLÍTICA DA USURA
A usura assumiu a postura das pessoas que abriram mão do razoável na busca por posses, inclusive, esquecendo a transitoriedade de tudo.
...
quinta-feira, 8 de outubro de 2020
A POLÍTICA DA CONCILIAÇÃO
A conciliação é um engodo, e a prova disso está na forma de organização da sociedade, ou seja, pessoas se afogando no luxo de um lado e pessoas se perdendo no lixo do outro. Enquanto houver um abismo separando pessoas, será indiscutível que não existe nenhuma conciliação, há sim, a miserabilidade como sistema que disputa pessoas.
terça-feira, 29 de setembro de 2020
A POLÍTICA DA DEMOCRACIA
O objetivo dessa política parece cada vez
mais claro que é apenas conciliar o caos do lixo com a esbórnia do luxo. E com
esses sinais já deixa claro para os interessados que a democracia representa o
grande palco em que assegura a presença de todas as faces.
sexta-feira, 18 de setembro de 2020
A POLÍTICA DO NADA
O nada condena uma sociedade por sua indiferença, o que leva a esquecê-la, consequentemente, matando-a por inanição. É a falta de tudo, o que começa com a anulação de direitos duramente conquistados até o desespero de já não ter nem forças para reagir.
terça-feira, 8 de setembro de 2020
A POLÍTICA DA RAIVA
sábado, 29 de agosto de 2020
A POLÍTICA CIDADÃ
O
termo cidadã como qualificador, nesse caso, dá política, corresponderá,
naturalmente, à política praticada pelo/a cidadão/ã, política essa que
impactará mais do que, comumente, se imagina, no conjunto da sociedade.
Esse
tema despertou minha atenção em um momento bem particular. Retornando do
interior para a capital, parei em um restaurante para tomar um menor
(cafezinho) e fui ao banheiro. Ao observar o estado daquele mictório entupido,
papel de bala dentro de outro, sujeira generalizada, exemplo de descaso total,
não pude me furtar à crítica olhando no espelho, pois precisava não esquecer de
que faço parte dessa sociedade.
É
que de imediato questionei meus botões: isso é coisa do cidadão, normalmente,
ignorante, indiferente e, não raro, desonesto, pois ele se dá esse
"direito", e, certamente, sem se tocar para os prejuízos advindos de
sua ação. E além de tantas atitudes irresponsáveis para com o outro e para com
nós mesmos, ainda permitimos o papel de críticos.
Essa
sociedade caótica, doente, cheia de mazelas representa o cuidado que temos com
o mundo que nos cerca e do qual não podemos abrir mão. Não parece razoável
tamanha estupidez desfilando na mesma passarela em que nossa arrogância passeia
de nariz em pé.
O
QUE É ISSO?
terça-feira, 25 de agosto de 2020
domingo, 9 de agosto de 2020
terça-feira, 28 de julho de 2020
sábado, 18 de julho de 2020
quarta-feira, 8 de julho de 2020
domingo, 28 de junho de 2020
quinta-feira, 18 de junho de 2020
A POLÍTICA DO NÃO AO TRABALHADOR
O
que mais separa o trabalhador do resultado de seu trabalho é o lucro exagerado
do patrão. É necessário e urgente que se discuta o lucro dos patrões,
especialmente, dos banqueiros, suas causas e consequências. É incontestável que
esse lucro exorbitante, guarda mais relação com as políticas econômicas do país
que com o “suor dos trabalhadores”. E dessa forma, fica escancarado o esforço
dos políticos contra o trabalhador e em defesa dos grandes empresários. Um esforço
que não esconde a cara e que, se não é desonesto, no mínimo, é injusto.
O
grande volume de capital imobilizado, no caso, os lucros dos grandes
capitalistas, fora de circulação, é um grande e grave sinal de que o
trabalhador está sendo punido com a não compensação adequada e justa por seu
trabalho. E por consequência, a sociedade toda perde com o volume de capital
reduzido na roda da economia, o que, inclusive, não compensa ninguém. E nesse
processo, o esforço político do empresariado assemelha-se a uma guerra, e aí
fica claro que o político brasileiro, em sua grande maioria, tendo em vista a
realidade dos trabalhadores, não tem compromisso algum com a causa destes.
segunda-feira, 8 de junho de 2020
quinta-feira, 28 de maio de 2020
terça-feira, 19 de maio de 2020
A POLÍTICA DO MORRA!
A vida não é mais que um simples percurso rumo à morte, embora seja inegável que todas as pessoas lutam, desesperadamente, para manterem-se vivas, independente do "preço". Como parece normal que sabemos muito sobre a vida e nada sobre a morte, são muitos os temores que nos amesquinham ante à iminência de deixarmos o mundo dos vivos.
Inúmeras
são as circunstâncias que colocam as pessoas em situações de risco, inúmeras
são também as pessoas indiferentes à vida do outro, de modo a não lhe custar nada atentar contra, se disso depender a vitória de seus interesses. Não é
fácil analisar certas situações sem que partamos de achismos, pois a origem de
tanto egoísmo não nos chega senão pelo campo da especulação, afinal, como
retrocedermos para investigarmos o que gerou tamanhas diferenças entre a
humanidade em seu nascedouro?!
Não
é fácil resistir à tentação de compararmos a humanidade a uma conta que deu
errada e que, na impossibilidade de refazê-la, nada nos resta senão continuar o
processo de convivência e, quiçá, superação. Mais que estranho, contudo, é
convivermos com comportamentos que parecem extrapolar o senso de humanidade, em
que, não apenas ignora a dor do outro, indo da premeditação ao abandono à
própria sorte/morte.