quarta-feira, 28 de setembro de 2016

O VALOR DO VOTO

httpswww.google.com.brsearchq=o+pre%C3%A7o+do+voto&espv=2&biw=1242&bih=602&site=webhp&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjz5KPVorPPAhUEjJAKHWIpDsMQ_AUICSgE#imgrc=T-uhrFZsPwuGIM%3A


     O voto decide quem será o ou a presidente da associação de seu bairro, o voto decide quem será o vereador ou a vereadora de sua comunidade, o voto decide quem será o prefeito ou a prefeita de sua cidade, o voto decide quem será o deputado ou a deputada de sua região, o voto decide quem será o governador ou a governadora de seu estado, o voto decide quem será o ou a presidente de seu país.
     E mais, em casos de conflito e/ou grandes interesses, o voto também pode decidir se haverá guerra, quem será morto e quem viverá, ou seja, o voto tem um poder tão amplo que dificilmente o compreenderemos em sua totalidade. O que não significa dizer que isso é impossível.
     Naturalmente, que sempre haverá discórdia entre nós quanto ao entendimento acerca desse, como de qualquer outro assunto, mas, ouso dizer que seria bastante positivo que aceitássemos refletir pontos como esse, afinal, o voto interfere na vida de todos nós.
     É sabido que, como eleitores, nós temos “nossas” razões que explicam e defendem nosso voto, e sempre que tal posição vai na contramão da lógica política, invariavelmente, os políticos são os maiores irresponsáveis, afinal, os exemplos que sobram em nossa história, senão todos, a imensa maioria, aponta(m) para políticos aproveitadores.
     É comum a exibição de humildade, diga-se, “normalmente”, falsa, de políticos durante as campanhas, pois em tais circunstâncias, esses são competentes atores, e se uma vez eleitos faltar-lhes competência política, não lhes faltarão instrumentos, “todos” discutíveis, em defesa de sua nova posição.
     O eleitor é o grande juiz da política, é ele quem decide quem ganhará, em sua sabedoria humilde ou imponente. É lamentável que o político, historicamente, tenha lhe dado as costas, destruindo sua fé e sua esperança.








domingo, 18 de setembro de 2016

AS FACES DA PEDRA

httpswww.google.com.brsearchq=AS+FACES+DA+PEDRA&espv=2&biw=1517&bih=735&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwih6ezxoprPAhXIl5AKHW3xCv4Q_AUIBigB&dpr=0.9#tbm=isch&q=PEDRA&imgrc=StEvEGiGASUNYM%3A


no meu caminho,
eu vi uma pedra,
persistente pedra,
orgulhosa pedra,
uma entre tantas
de meus tantos caminhos;
não me choquei na pedra
do meu caminho,
não me desviei da pedra
do meu caminho,
não zombei
nem chutei a pedra
do meu caminho,
eu pensei:
que pedra!
e pensei que pedras
estão para os caminhos,
como já dizia Drummond;
e pensei…,
pensei e pensei…
se não fossem as pedras…


quinta-feira, 8 de setembro de 2016

O APELO DO SILÊNCIO

httpswww.google.com.brsearchq=o+apelo+do+silencio&espv=2&biw=1517&bih=741&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjnpOv2w4DPAhWDW5AKHQ0RBbgQ_AUIBigB&dpr=0.9#imgrc=oEtKQay8uFH_5M%3A

Perdão, oh meu pai divino,
Por sua obra pretender versar,
Isso sou eu em minhas alegrias,
E em minhas tristezas, querendo ajudar;

Das coisas que entendo e que não entendo,
Em minha humildade, eu quero falar,
A começar pelas secas que nos matam de sede,
E pelas enchentes que nos fazem naufragar;

Não entendo o sol contra o lavrador,
Não entendo as chuvas fora de lugar,
Não entendo o silêncio das vítimas,
Não entendo a justiça que nos faz penar;

Não entendo a força das águas,
Porque todas elas correm pr'o mar,
Por que, que os rios não correm pra cima,
Se os oceanos se encontram por todo lugar?

Não entendo os filhos que abandonam seus pais,
E não entendo estes que os fazem chorar,
Entendo os sentimentos do homem de bem,
Mas não entendo o homem que pensa em matar;

Não entendo a promessa que a bíblia nos fez,
De que vosso filho pretende voltar,
Não entendo a guerra das religiões,
Se todas pregam que devemos amar;

Eu não entendo o medo dos homens,
Por que o bem perde e o mal tem ganhar,
Não entendo a força do destino,
Não entendo os limites a nos separar;

Eu não entendo a guerra das cores,
O preto e o branco a se discriminar,
Não entendo porque a natureza,
Diz que um tem que morrer para outro escapar;

Eu não entendo tanta inteligência,
A serviço do mal quando devia estar,
Trabalhando pelo amor do mundo,
Que vosso filho pregou antes de nos deixar;

Também não entendo tanta ignorância,
Quando todos deviam poder estudar,
Mas como entender oh, meu pai altíssimo,
Essa espera eterna para te encontrar?!

Desde que nasci que ouço os mais velhos,
A dizer que o mundo vai se acabar,
Mas eu não entendo esse fim do mundo,
Se todo dia ele acaba, como recomeçar?!

Também não entendo o juízo final,
Onde dizem que vamos nos encontrar,
Mas entendo não ser em vão minha luta,
De em Vossa justiça sempre confiar.

O APELO DO SILÊNCIO

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Perdão, oh meu pai divino,
Por sua obra pretender versar,
Isso sou eu em minhas alegrias,
E em minhas tristezas, querendo ajudar;

Das coisas que entendo e que não entendo,
Em minha humildade, eu quero falar,
A começar pelas secas que nos matam de sede,
E pelas enchentes que nos fazem naufragar;

Não entendo o sol contra o lavrador,
Não entendo as chuvas fora de lugar,
Não entendo o silêncio das vítimas,
Não entendo a justiça que nos faz penar;

Não entendo a força das águas,
Porque todas elas correm pr'o mar,
Por que, que os rios não correm pra cima,
Se os oceanos se encontram por todo lugar?

Não entendo os filhos que abandonam seus pais,
E não entendo estes que os fazem chorar,
Entendo os sentimentos do homem de bem,
Mas não entendo o homem que pensa em matar;

Não entendo a promessa que a bíblia nos fez,
De que vosso filho pretende voltar,
Não entendo a guerra das religiões,
Se todas pregam que devemos amar;

Eu não entendo o medo dos homens,
Por que o bem perde e o mal tem ganhar,
Não entendo a força do destino,
Não entendo os limites a nos separar;

Eu não entendo a guerra das cores,
O preto e o branco a se discriminar,
Não entendo porque a natureza,
Diz que um tem que morrer para outro escapar;

Eu não entendo tanta inteligência,
A serviço do mal quando devia estar,
Trabalhando pelo amor do mundo,
Que vosso filho pregou antes de nos deixar;

Também não entendo tanta ignorância,
Quando todos deviam poder estudar,
Mas como entender oh, meu pai altíssimo,
Essa espera eterna para te encontrar?!

Desde que nasci que ouço os mais velhos,
A dizer que o mundo vai se acabar,
Mas eu não entendo esse fim do mundo,
Se todo dia ele acaba, como recomeçar?!

Também não entendo o juízo final,
Onde dizem que vamos nos encontrar,
Mas entendo não ser em vão minha luta,
De em Vossa justiça sempre confiar.