A vida parece colocada à margem dos interesses da sociedade enlouquecida quando o assunto é disputar espaço, palanque, estar desse ou daquele lado. Não há nada mais importante que se proteger à vida, no entanto, esse valor está tão relativizado e banalizado que já não assusta a sensação de que alguém duvide se sua mortalidade.
sábado, 28 de março de 2020
quarta-feira, 18 de março de 2020
A CHANCE DA POLÍTICA
A
tensão despertada em toda a sociedade consciente pelo risco à saúde e,
portanto, à vida, oferecido pelo CORONAVÍRUS, no mínimo, vai fazer algumas
pessoas despertarem menos egoístas quando essa onda passar. É perceptível que a
indiferença, ou ignorância, e a consciência têm uma guerrinha a superar acerca
do que está sendo dito sobre o que representa o COVID-19 para a sociedade. Há,
inclusive, quem diga que o nível de informações sobre esse assunto está sendo
cuidadosamente analisado, antes de ser repassado para o público, pois a
verdade, nua e crua, sobre sua verdadeira face e consequências, levaria as
pessoas a um comportamento imprevisível, além de muito, provavelmente, comprometedor, dificultando muito mais seu necessário atendimento.
O medo que algumas pessoas podem estar experimentando por conta dessa ameaça que paira sobre o mundo pode provocar nessas pessoas ou parte delas, exatamente, o contrário do que se tem pensado em relação ao próximo; nossos apegos, nossa proteção ao nosso, ao meu. Talvez muitos de nós cheguem a sentir o real medo de que podemos morrer, ou até mesmo morrer, olhando para a própria morte e, quiçá, sem nos sentirmos responsáveis por tal fatalidade.
Mas, quem apenas vivenciar tal experiência certamente estará recebendo a grande lição, a oportunidade de repensar sua vida egoísta, seu apego ao seu umbigo, sua indiferença ao outro. E será hora de pensar seus medos anteriores assim como seus momentos posteriores, pois agora será apenas mais uma chance de salvar a semente que caiu na terra.
terça-feira, 17 de março de 2020
A POLÍTICA DO ASSALTO AO DIREITO
A política de ataque aos direitos dos
trabalhadores passou a ser regra de governantes, empresários e pessoas pouco
esclarecidas, quando não desonestas, no Brasil.
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