sábado, 8 de outubro de 2016

RÉU CONFESSO

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eu confesso toda minha culpa,
confesso todos os crimes que pensei:
eu criei o reino de minha vaidade
onde consciente e inconscientemente sentenciei,
minhas pobres palavras com que pequei,
aqui as confesso:
contra tantos
em tom de justiça proferi
e vingando mágoas do m
im de justi pequei
sentenciei
blasfemei,
quantas vezes senti o meu próprio veneno
destilado em palavras que não vigiei,
mas o que mais me fez vítima
foram os pecados que pratiquei:
eu vi o mundo e o desejei,
eu tramei para ser o primeiro;
não respeitei o inimigo de minhas vitórias
que, vaidosamente, criei,
eu só pensei em mim
e por meus pecados
não peço perdão,
mas quando achar que não pequei
que eu sirva de degraus para aqueles
em quem sequer tropecei.

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