quarta-feira, 8 de junho de 2016

A ÉTICA E A POLÍTICA

     
https://www.youtube.com/watch?v=1qcf25eGpqs

     A política é recuperável, isso porque os maus políticos não podem ser um “mal irremediável”, mas, para tanto, a política, inegociavelmente, deixará de ser profissão, passará a ser atividade, ninguém mais fará carreira como político. A política será um trabalho, atividade ou função normal, com salários normais, com direitos normais, com aposentadoria normal, isto é, com zero privilégio. Quem continuar desejoso de fazer política concorrerá à vaga de candidato e passará por todos os rigores impostos pela Lei (antiprivilégio e anticorrupção). Todo tratamento devido e recebido pelos políticos em nada será diferente do tratamento dispensado a qualquer outro trabalhador. Igualmente a nenhum trabalhador será negada a dignidade dispensada a um político, ou seja, o respeito em sua total amplitude. Independente de sua atividade ou função, nenhum trabalhador será tratado de forma diferenciada, eis a reforma que mudará a política, os políticos e a sociedade.


https://www.youtube.com/watch?v=nyRiw7m5UoM

     As complexidades atribuídas a essa ou àquela atividade passarão a não existir, na proporção em que nenhum privilégio resultar dela, pois se não há expectativa de ganho que não seja transparente, oficial, não haverá disposição em se correr riscos, até porque, o risco é um elemento da aventura, eliminando-se esta, eliminar-se-á aquele e o fruto que poderia derivar de ambos. Naturalmente que uma “reforma cultural” não será tarefa fácil, mas também ainda não se tem “cura” conhecida para o CÂNCER, e nem por isso os cientistas estão de braços cruzados, descrentes, vencidos. O privilégio, a depender do que represente, à primeira vista, pode até parecer algo inofensivo, mas, se tratando de “concessão discricionária” à custa do dinheiro público, não há o que se questionar, ele representa o câncer da CORRUPÇÃO em sua fase inicial, portanto, extirpe-o como se um câncer patológico fosse. Certamente que mãos sujas não podem tocar um corpo limpo sem que o manche, da mesma forma, também será necessário de um corpo político-jurídico-social isento sobre todos os aspectos éticos e morais etc. e tal, para avalizar tamanha demanda.

httpwww.opera10.com.br201502redacao-proposta-2015-3-qualidade-dos.html

     A política partidária praticada no Brasil, quase que de “cabo a rabo”, funciona como uma porta por onde nada é “proibido” entrar, permitindo-se com isso, todo tipo de política e de político, onde o fisiologismo consagrou-se doutrina político-ideológica, pregada, despudoradamente, independente da praça e da crença. Inclusive, o termo “proibir” virou tabu, nesta mísera “republiqueta”, onde as forças gastas na arte da enganação produzem gerações condenadas à política do ganho fácil, isto é, da lei do menor esforço, o que urge por um combate implacável e ininterrupto, sob pena de se criar a Instituição do Crime. No entanto, inobstante o tamanho do gigante a se “domesticar”, os instrumentos, para tanto, existem, os domadores, embora possam ser raros, também existem, falta apenas a necessária junção desses elementos de modo que resulte na ação prática de convencimento ao criminoso de que o time dele está, irrecuperavelmente, derrotado.

httpsdnoticiaipu.blogspot.com.br201505o-que-todos-deveriam-saber-sobre.html

     A política partidária brasileira foi de tal forma transformada em politicagem, que qualquer atitude anticorrupção, que vise coibir práticas criminosas de seus atores, para estes, soa, no mínimo, como absurda, atitude, inquestionavelmente arrogante, desprezível e truculenta, que não se intimida em ostentar seu desprezo pela ética perante a coisa pública, mas ao contrário, impor-se como autoridade moralmente inatacável sobre os agentes públicos, responsáveis pela aplicação da Lei, com vistas a intimidá-los e assim, escapar às punições. Uma Lei anticorrupção séria pode ameaçar de despovoação a política brasileira.


https://i.ytimg.com/vi/jmv2hKs4-Y8/hqdefault.jpg


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