sábado, 18 de junho de 2016

A POLÍTICA DA POLÍTICA

http://outraspalavras.net/outrasmidias/destaque-outras-midias/a-expansao-para-o-suburbio-cresce-como-mal-das-cidades/


     O Brasil está vivenciando um momento de importância tal, que talvez nem consigamos enxergar o tamanho dela. Em momentos tão turbulentos é mais comum nos determos na busca por saídas de emergência, é como se estivéssemos em um círculo de fogo e só pensássemos em não morrer queimados. No entanto, não se pode negar que é em momentos assim, que avanços surpreendentes acontecem.
     Os poderes ditos independentes no Brasil, estão passando por um teste de fogo, especialmente o judiciário, uma vez “obrigado” a atuar contra o CÂNCER da sociedade, a corrupção e seus adeptos, sob pena de sucumbir, e até mesmo tornar-se dispensável. Figuras políticas e empresariais, isto é, quadrilhas, tão “eminentes” quanto nocivas ao país, estão sendo acusadas, presas e condenadas por nada mais que assalto ao patrimônio público nacional. O Brasil moderno nunca viu isso, mesmo sendo vítima desse tipo de comportamento, desde sempre.
     Os envolvidos nesse emaranhado criminoso estão em guerra ininterrupta contra tudo e todos que desejam o fim de tal mazela, ou mesmo e apenas só tentam minimizar suas vergonhas. A sociedade, entre dividida e estupefata, assiste o desenrolar dessa novela, incrédula perante o que pode, ou não, acontecer amanhã. Já se pode observar, não apenas avanços nas decisões do Poder Judiciário, mas também passos discutíveis, o que ameaça as esperanças de que se faça “justiça”. Tenham as pessoas de bem, desse país, a coragem e a competência necessárias para não se deter, recuar nem avançar um milímetro que não seja o “justo” no combate à corrupção e ao privilégio em nossas instituições, e poderemos sonhar, sim senhor, com um futuro menos injusto.
     A Lei precisa doer, além de convencer o criminoso de que o crime já não compensa. O fruto do crime precisa ser recuperado, o crime precisa ser punido com multa e pena rigorosíssimas, e o criminoso precisa ter chance de se recuperar, mas com 0% (zero por cento) de chance de reincidir. Ou o país não sabe, não pode ou não quer se libertar do crime.

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