sexta-feira, 18 de agosto de 2017

a corrida do tempo

https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=638&tbm=isch&sa=1&q=a+solid%C3%A3o+da+estrada&oq=a+solid%C3%A3o+da+estrada&gs_l=psy-ab.3...29523.33094.0.34013.20.19.0.0.0.0.326.3222.0j9j2j4.15.0....0...1.1.64.psy-ab..5.10.1967...0j0i67k1j0i24k1.dJ0LLhvj-5c#imgrc=PH-BMfZLy-aB4M:


atropelado por essa carruagem
paro no silêncio da estrada que as subtraiu
e busco-as sem alegria
no horizonte invisível que restou;
e sinto sua partida em disparada
tão veloz e lentamente
a deixar-me sem ele,
aquele mundo qu’eu queria,
e entre nós,
percebo os dias tristes se esforçando
para salvar minha alegria de amanhã,
e assim és apagada
como se fosse pegadas desse caminho;
oh!
não sei se agradeço, brigo ou lamento,
mas sei,
é um tormento
nos matando ao crescer entre nós
apesar de minha alegria triste por você;
e essa dor voluntária
que não deixo ir…
ah!
você se escondeu no assalto do tempo
amigo e inimigo
e desperto,
desperto com uma lembrança sutil,
mas gostosa, de você,

que o tempo levou.

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