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O tema mais discutido no mundo, talvez seja esse, a democracia, ou processo democrático, conforme o entendimento, a realidade ou o interesse de quem o analise. Esse é o retrato que fica das análises dos que não abrem mão de acompanhar e participar dos acontecimentos.
Naturalmente, que aquilo que intitulamos como regra,
não enquadra todos, ficando desde sempre escancarado o que poderia vir a ser a
democracia, um gigantesco palco de debates, debates de toda ordem, exatamente o
que poderá apontar para onde caminhamos, um “teatro” sem autoria exclusiva nem
duração pré-determinada.
Quando as cortinas forem arriadas e começarmos a
deixar o salão, dificilmente não dispensaremos nossos últimos olhares ao palco,
ora apagado, e a partir daí, provavelmente, já começaremos nossas
considerações.
Embora possamos ter pensado a democracia como algo
próximo à humanidade, tudo parece apontar mais para a verdadeira heterogeneidade,
claro que movida por todos os possíveis tipos de combustíveis, menos pela
harmonia, tais termos aqui, certamente, não serão tão convergentes.
O que é observado no Brasil não foge à regra, ao
contrário, a confirma, pena que esse remédio seja tão amargo para o povo. Observa-se também que a política partidária
representa, talvez, a verdadeira oficina onde todas essas discussões são,
inicialmente, processadas, o palco aonde as pessoas vão, invariavelmente,
atuando de modo a não segurar, por tanto tempo, suas verdadeiras intenções.
Não parece demais afirmar que as siglas partidárias poderiam
ser apontadas, senão como máscaras a ocultar indivíduos transvestidos, coadjuvantes
da tragédia humana, como qualquer coisa sem maior relevância, perante agregados tão fisiológicos, logo, tão circunstanciais.
Quantos não morremos e matamos nesse processo? Quero
acreditar que para quem morre ou perde seu ente querido, o tamanho ou a
dimensão da guerra é o que menos importa, seja ela de rua ou mundial.
A política partidária envolve, com todas suas
intenções, todas as outras, daí degringolando os processos em função de
interesses inescrupulosos, o que provoca todas as revoltas registradas pela
humanidade, quer arbitrário, quer democraticamente.
Um modelo de vida não pode ser convertido em discursos
nem tampouco em teorias, precisamos vivê-lo em nossas práticas cotidianas, em
nossas relações e decisões. Parte significativa dos discursos, ditos
democráticos, estaria mais para pregações estúpidas e espúrias do que qualquer
tentativa séria de comunicação.
Este Blog não tem a intenção de fazer discussão profunda sobre política, naturalmente, mas de provocar algum interesse para que falemos sobre o assunto. Até onde possíveis discussões poderão nos levar, ficará a cargo de nosso interesse e identidade.
ResponderExcluirUma coisa ouso julgar, que precisamos discutir tudo que possa dizer respeito às nossas vidas, afinal, ou pleiteamos a possibilidade de contribuir para o mundo que desejamos, ou realmente não estamos sintonizados com o mundo que nos cerca. Aí é outra estória...