segunda-feira, 18 de abril de 2016

UMA REFLEXÃO LEVE SOBRE A DEMOCRACIA


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQepeNgTRGLlB9ZHaRPhvyZN6fY6tdhSTAfs8CNuC0dGJuX58yF5xpvutqdU2HmBOgSgVbPnx3HkSg1i7GzdjqhKhgs_L8u6TDoD_dz6etIOfR7Z_r_Mi6bccled9IrA7ZljeSd5PbyBw/s1600/images+(4).jpg     

           O tema mais discutido no mundo, talvez seja esse, a democracia, ou processo democrático, conforme o entendimento, a realidade ou o interesse de quem o analise. Esse é o retrato que fica das análises dos que não abrem mão de acompanhar e participar dos acontecimentos.
     Naturalmente, que aquilo que intitulamos como regra, não enquadra todos, ficando desde sempre escancarado o que poderia vir a ser a democracia, um gigantesco palco de debates, debates de toda ordem, exatamente o que poderá apontar para onde caminhamos, um “teatro” sem autoria exclusiva nem duração pré-determinada.
     Quando as cortinas forem arriadas e começarmos a deixar o salão, dificilmente não dispensaremos nossos últimos olhares ao palco, ora apagado, e a partir daí, provavelmente, já começaremos nossas considerações.
     Embora possamos ter pensado a democracia como algo próximo à humanidade, tudo parece apontar mais para a verdadeira heterogeneidade, claro que movida por todos os possíveis tipos de combustíveis, menos pela harmonia, tais termos aqui, certamente, não serão tão convergentes.
     O que é observado no Brasil não foge à regra, ao contrário, a confirma, pena que esse remédio seja tão amargo para o povo.  Observa-se também que a política partidária representa, talvez, a verdadeira oficina onde todas essas discussões são, inicialmente, processadas, o palco aonde as pessoas vão, invariavelmente, atuando de modo a não segurar, por tanto tempo, suas verdadeiras intenções.
     Não parece demais afirmar que as siglas partidárias poderiam ser apontadas, senão como máscaras a ocultar indivíduos transvestidos, coadjuvantes da tragédia humana, como qualquer coisa sem maior relevância, perante agregados tão fisiológicos, logo, tão circunstanciais.
     Quantos não morremos e matamos nesse processo? Quero acreditar que para quem morre ou perde seu ente querido, o tamanho ou a dimensão da guerra é o que menos importa, seja ela de rua ou mundial.
     A política partidária envolve, com todas suas intenções, todas as outras, daí degringolando os processos em função de interesses inescrupulosos, o que provoca todas as revoltas registradas pela humanidade, quer arbitrário, quer democraticamente.
     Um modelo de vida não pode ser convertido em discursos nem tampouco em teorias, precisamos vivê-lo em nossas práticas cotidianas, em nossas relações e decisões. Parte significativa dos discursos, ditos democráticos, estaria mais para pregações estúpidas e espúrias do que qualquer tentativa séria de comunicação.

Um comentário:

  1. Este Blog não tem a intenção de fazer discussão profunda sobre política, naturalmente, mas de provocar algum interesse para que falemos sobre o assunto. Até onde possíveis discussões poderão nos levar, ficará a cargo de nosso interesse e identidade.
    Uma coisa ouso julgar, que precisamos discutir tudo que possa dizer respeito às nossas vidas, afinal, ou pleiteamos a possibilidade de contribuir para o mundo que desejamos, ou realmente não estamos sintonizados com o mundo que nos cerca. Aí é outra estória...

    ResponderExcluir