terça-feira, 8 de março de 2016

HOMEM NÃO É BOI DE BOIADA

   
https://www.google.com.br/search?q=aliena%C3%A7%C3%A3o&rlz=1C2CHWL_pt-BRBR667BR667&biw=1024&bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa=X&sqi=2&ved=0ahUKEwjokumF683MAhVGFJAKHbqqALgQ_AUIBigB#imgrc=hEfUTgw7hMzZ_M%3A


     O Brasil político, mostrado por Brasília, e não raro por outros cantos federativos, dá demonstração de que se encontra moralmente falido. E, naturalmente, que não se fala apenas dos políticos, uma vez que eles são consequências das atitudes da sociedade que representam.
     O que se observa, é que políticos, empresários e cidadãos (eleitores) em geral, não têm reagido de modo a expor seu constrangimento aos efeitos da corrupção que assola o país, de norte a sul, leste a oeste. Ao contrário, “todos”, quer convidados, quer permitidos, seguem aos corajosos encabeçadores de toda e qualquer atitude geradora de “vantagens e privilégios”, indiferentes a qualquer mal que isso possa causar a quem quer que seja, pessoa, empresa, ou mesmo ao próprio país. E vale ressaltar que a única revolta que a corrupção parece causar, está naqueles a quem é negado participar de sua festa. Resta-nos o porquê.
     O comportamento comum dos brasileiros desafia aos que não se encontram no rol acima citado, que, por sinal, não têm conseguido manifestar seu descontentamento de modo convincente, o que finda por sugerir que pode representar uma parcela ainda menor da população. E, dentre os corruptos (corruptores e corrompidos), têm surgido discursos e confrontos tão esdrúxulos que expõe como, aparentemente irrecuperável, essa imensa parcela de nossa sociedade, flagrantemente empenhada em não abdicar do que já lhe parece direito adquirido.
     Percebe-se que não se aceita rediscutir resultados que produziram ou produzam “vantagens”, e os defensores de tais situações, convictos de suas verdades e irredutíveis em suas posições, não apenas defendem, ferreamente, seus representantes, como, igualmente, condenam e execram seus opositores, embora difiram apenas na plumagem. Ou seja, resta-nos “aceitar” o que parece uma guerra do mal contra o mal, em que o bem não passa de utopia.




(Uma política, dois lados e um povo dividido; uma parte defende o lado X, a outra parte defende o lado Y).

Nenhum comentário:

Postar um comentário