sexta-feira, 28 de junho de 2019

brasileiro, mas sem nenhum orgulho, ainda




oh Brasil!
ouve teu hino,

abraça-o, ou rejeita-o,

ainda não ouvi o grito do Ipiranga

meu "sol", ainda não raiou em "liberdade",
e o penhor de uma igualdade

buscamos dia pós dia, na própria sorte,

como entoá-lo, oh pátria amada, Brasil?

um sonho intenso é um desafio de dor

e a esperança, nesta guerra perece,

teu formoso céu é-me tristonho e ímpio,

para mim e meus "irmãos escurece,

em "tamanhos", realmente és gigante,

és sul e norteem carne e osso,

mas teus "tempos" contradizem "tuas belezas"

e dos filhos deste solo, sabes que não és mãe gentil!

senão daqueles que continuam deitados,

"eternamenteem berço esplêndido",

às margens do marmeu rio imundo;

oh brasil!

teu florãoainda não me mostra o novo mundo, continuas meu brasil de "doreterna

este é o lábaro que em meu corpo rasgado

ostento em cinza-escuro

enquanto ao longe, ecoa um som verde-alourado;

é por um sonho de justiça muito forte

que restacom quemora morre em luta

 a ti teme como a própria morteTerra malvada,

entre nós tantos brasis,

como posso em brado retumbante entoá-la

ó pátria amada!

se sabes, que dos "filhos deste solonão és mãe gentil,

como então ser pátria amada,

brasil?!

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