esse cara tão escondido,
esse nome tão omitido,
mas que paira em tudo por aqui;
suas mensagens
já foram recolhidas,
de sua existência
não sobrou uma sinal,
mas como sustentar que o sinto
e que sua ausência
é superficial?
é inútil,
tento eleger um alvo,
ele toma minha frente
em forma de sensação,
se eu pudesse gritar…
ele se transforma a confortar-me,
entre o frio e o calor,
ente o prazer e a dor;
e as sobras que faltam no mar do
tudo…
a paz em que me deixa
é a própria balança
que não pende mais.
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