terça-feira, 18 de julho de 2017

A POLÍTICA DA JUSTIÇA

https://www.google.com.br/search?q=a+pol%C3%ADtica+da+justi%C3%A7a&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjFqum2j5TVAhXFjJAKHZNMCEkQ_AUIDCgD&biw=1366&bih=638#tbm=isch&q=hipocrisia+do+judici%C3%A1rio&imgrc=n9e1TBlypUWXrM:

Não sei o que é mais, se constrangedor, se revoltante, ver alguém dizer, repetidamente, eu quero justiça, eu quero justiça, toda vez que o Estado permite que esse alguém seja vítima de sua violência, seja contra si, seja contra os seus. Digo violência do Estado por ser seu dever assegurar a incolumidade dos brasileiros, conforme o próprio preconiza no artigo 144 de sua Carta Maior, mas que nem por isso o faz.
É difícil defender que possa haver alguma esperança onde não há, sequer, segurança. Só a segurança de que não morrerei hoje pode me dar a esperança de estar vivo amanhã. No Brasil, temos os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, e, não menos poderosos, temos o Ministério Público e a Imprensa. Mas nesse momento, quero refletir o Poder Judiciário, a “Justiça”. Na constituição de 88, está dito que a segurança pública é dever do Estado, mas inúmeros sites, na internet, mostram que a “guerra brasileira” não precisa ser declarada, http://exame.abril.com.br/brasil/violencia-brasil-mata-mais-guerra-siria/, e isso coloca o país em xeque. O Brasil, indiscutivelmente, está matando seus filhos, de todas as formas, e aqueles que não morrem hoje, não apenas parecem alheios à dor de seu irmão, seu amanhã também não parece preocupar.
Discuto que cada Tribunal de Justiça deve ser renomeado para Tribunal do Poder Judiciário. É sabido que Poder Judiciário e Justiça não têm a correlação sugerida, ao contrário. Quem pode afirmar que o Judiciário, mundo a fora, e aqui dentro, também, não tem suas mãos sujas de sangue de pessoas inocentes? E é claro que o Judiciário não passa de um instrumento poderoso e perigoso sob o jugo de pessoas movidas por todo tipo de interesse. Da mesma forma que um Stuart Hughes Suit pode esconder um astuto Lúcifer, uma toga pode esconder um carrasco inquisidor. Portanto, quem ainda espera que o Judiciário faça justiça é hora de pensar como fugir dessa fantasia e escapar dessa fila, isso está mais para o caminho, senão da prisão, do cemitério.
A humanidade dá sinais inequívocos de sua podridão moral, e as pessoas já não se escondem do que antes lhes parecia ignominioso; ora vale mais a “alegria” que embala a sensação de um prazer fugaz, o amanhã vale menos que uma pedra que queima. Tudo isso pode estar mais para uma ameaça ao que resta da estrada que uma luneta que mostre um novo caminho.


NÃO HÁ JUSTIÇA PELA JUSTIÇA.

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