https://www.google.com.br/search?q=a+pol%C3%ADtica+do+rato&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjeuLbizqnbAhUIFpAKHWZ5Ay0Q_AUIDSgE&biw=1366&bih=637#imgrc=UpkLvOCNqmgSwM:
NÃO SEJA UM RATO.
O
mercenário, quer capitalista ou rentista, ou simplesmente o vendeiro da esquina
que não deixa escapar a menor chance de aumentar seu lucro, independente de
quem seja explorado, não é tão diferente do rato que não quer saber de quem é,
ou era, o "pão" que ele pode levar pra seu esgoto. O rato não está
preocupado se outros ratos têm, ou não, o pão.
Nós,
tantas vezes, piores que o rato, construímos nosso esgoto de mercado,
apelidado, onde em campo aberto e acelerado, ninguém está proibido de jogar e
ser jogado, com regras armadas, ditas livres, democratizadas, em sessões
secretas, sentenciadas, pra você acreditar... O bicho homem, ao longo de sua
história, não tem feito outro jogo pra sua glória que não esse, tentar
"escravizar" seu semelhante pela satisfação de seu gozo extasiante...
O
"verdadeiro trabalho" não parece atrair, igualmente, as pessoas, que
até se matam, por seus resultados; mais uma semelhança com aquele que não quer
saber quem fez o pão, muito menos, como funciona o processo que o leva até a
mesa. A mente que alimenta esse universo de coisas contraria toda e qualquer
lógica que prega e defende o trabalho como instrumento digno e capaz de
transformar o mundo.
A
vida parece o palco onde encenamos, incansavelmente, o teatro da vaidade, da
usura, da dominação, da violência, da guerra e da morte, contra o simples
direito a uma vida simples. E quando todos parecem disputar o pão, o esgoto já
não pertence a todos.