quarta-feira, 30 de outubro de 2019

A POLÍTICA DAS FAKE NEWS






     A mentira, assim como a verdade, também está sujeita às interpretações, aos caprichos do ego de quem está com a palavra. Considerando o conceito mais comum da mentira, uma pergunta se impõe, a quem ela pode interessar? Esse recurso sempre me pareceu expediente de certos jovens em certas situações etc., nunca de pessoas que sempre pareceram acima do mortal comum. O que pode mover uma pessoa a acreditar que o fruto da mentira mantê-la-á protegida em todas suas expectativas fantasiosas e/ou raivosas, normalmente, sem demonstrar preocupação com o que, para tantas outras pessoas, não restam dúvidas de que são o bem maior?
     O que é tão forte que mantém uma pessoa na oposição mais nociva a outra, independente dos exemplos, dos fatos lhes furando os olhos, lhe forçando a morder a língua, que forças são essas que levam pessoas aos extremos do amor e da indiferença? E, o que é e por que opera como opera nas pessoas essa disposição de destruir a outra conforme nossas ruas e nossas telas atualmente exibem seus testemunhos sem nenhum pudor?


A MENTIRA NÃO TEM DONO, MAS CONTADOR.

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

A POLÍTICA DA ORA







     A onda do momento é desagregar, alguém sabe por que tanta alienação?




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terça-feira, 8 de outubro de 2019

À POLÍTICA MILITAR DA BAHIA






Senhores e Senhoras militares que compõem essa nobre instituição, vocês são os verdadeiros heróis e heroínas de nossas "guerras" diárias, das quais, nunca saímos da mesma forma que entramos, pois vocês não são apenas combatentes defensores e defensoras, também são pessoas, pais e mães que travam essa batalha invencível, incansável e, pior, interminável, sem nenhuma certeza de que voltarão para suas casas sãos e salvos para abraçar suas famílias.
Vocês convivem diuturnamente com a realidade que ninguém deseja para si, a ameaça real, não apenas às suas vidas, às de seus familiares também. Mas não há dor que se compare à de seus órfãos e órfãs, viúvos e viúvas. Tudo isso é muito maior que uma profissão, parece até maior que a própria vida, afinal, quantas vidas de vocês já sucumbiram nessa luta, já tombaram e ficaram no percurso doloroso que vocês fazem dia e noite a favor da vida de toda a sociedade?
É sabido que a sociedade nem sempre confere a vocês o valor que vocês merecem e têm. E se essa sociedade é ingrata e até injusta com vocês, infinitamente pior que ela, são aquelas pessoas que detêm o poder de lhes respeitar e conferir a dignidade que, mais que qualquer outra categoria, merece. Por outro lado, ver vocês nessa luta diferente, em defesa direta de seus interesses e direitos, direitos esses, ora desrespeitados por quem melhor conhece a importância e valor de vocês, me leva a vê-los não apenas como militares, mas como trabalhadores como eu.
Digo isso porque em muitas ocasiões, nós civis, na mesma luta em que vocês estão agora, não raramente somos vítimas do arbítrio do poder que impõe a vocês que nos reprimam com seus cassetetes, e que, muitos de vocês atendem a tal determinação como se nos desejassem mortos, quando deveríamos somar forças, afinal, trabalhador respeitado é trabalhador forte. Não há razão para ignoramos que somos operadores do mesmo sistema, portanto, gastar nossas forças contra nós mesmos não passa de um tipo de suicídio lento e doloroso.